(Lua narrando) Thiago e eu fomos para a delegacia. Passamos, mais ou menos, duas horas para que nos atendessem, pois estava muito tumultuado, devido á um seqüestro que havia acontecido no centro do México.
Lua: Nosso amigo desapareceu. – falei após entrar na sala e sentar-me na cadeira em frente ao delegado. – Desde ontem à noite, ele saiu e não nos deu notícia, estamos muito preocupados.
Delegado: Mais ou menos que horas ele saiu de casa? – olhei para Thiago, o incentivando a falar, já que eu não sabia a resposta. – Já vou lhes dizendo que é preciso de 24h após o desaparecimento para que comecemos as buscas. – nos informou.
Thiago: Não faz 24h. – suspirou triste, não acredito que temos que esperar mais.
Lua: Olha aqui. – levantei e bati na mesa do delegado. – Não sabemos onde o Arthur está, com quem ele está e se ele está bem. Estamos preocupados demais para pensar em esperar 24h, entendeu? – falei irritada.
Delegado: Acalme-se ou eu vou ser obrigado a lhe prender por desacato á autoridade. – levantou-se com raiva.
Thiago: Perdão delegado. – sorriu sem graça. – Vamos Lua. – me guiou até a porta e saímos da sala.
Depois de duas horas esperando, enfim, conseguimos falar com o delegado e ele foi um inútil. Disse que temos que esperar 24h, em 24h pode acontecer muita coisa. Será que ele não vê isso? Já estou ficando agoniada, Já está de noite e Arthur ainda não apareceu.
Lua: Não acredito. – bufei agoniada sentando no sofá de dois lugares, na sala da minha casa. – Em 24h muitas coisas podem acontecer com o Arthur. – passei a mão pelo cabelo, desesperada só de pensar no que poderia lhe acontecer.
Thiago: Não podemos fazer mais nada amor. – sentou ao meu lado acariciando minhas costas. – Já fizemos o possível e o impossível, agora temos que esperar até que se forme 24h. – deu um beijo na minha cabeça.
Claudia: Olá Thiago. – entrou na sala cumprimentando Pablo que lhe sorriu simpático.
Thiago: Já vou indo amor. – me deu um selinho demorado e levantou-se do sofá. – Qualquer notícia, eu te ligo. – piscou e eu forcei um sorriso. Despediu-se da minha mãe e foi embora.
Claudia: O que aconteceu filha? – perguntou preocupada. – Você está tão abatida. – sentou-se ao meu lado. – Me diga.
Lua: Lembra do Arthur? – ela assentiu sorrindo. – Ele desapareceu mãe. – comecei a chora enquanto ela acariciava meus cabelos. – Ele saiu ontem à noite e não voltou mais.
Claudia: Oh meu bem. – deitei-me em seu colo, assim, pondo minha cabeça em sua perna enquanto minha mãe alisava meus cabelos. – Não fique assim, querida. Ele irá aparecer. – falou tentando me confortar, sem sucesso.
Lua: Eu gosto muito dele, tenho medo de que nunca mais o veja. – falei com a voz entrecortada. – E se ele não voltar? – levantei e a olhei desesperada.
Claudia: Não vamos pensar assim, ok? – abraçou-me. – Pensamentos positivos atraem energias e resultados positivos. – sorriu de leve. – Enxugue suas lágrimas e vá tomar um banho, pois ainda está com o uniforme. – nem percebi isso. – Daqui a pouco estará fedendo. – brincou.
Sorri de leve e subi para o meu quarto. Tomei um banho, no intuito de relaxar, o que foi bem impossível, coloquei meu pijama, deitei na cama e logo adormeci.
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