terça-feira, 26 de novembro de 2013

41° Capítulo - Odeio Amar você

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(Arthur narrando) Depois de muita estrada, enfim, chegamos ao nosso destino. O caminhoneiro que havia me ajudado chamava-se Juvenal, um ótimo amigo. Pedi que ele me deixasse em um lugar e assim ele o fez.

Arthur: Muito obrigado Juvenal. Ajudou-me e muito. – sorri agradecido, lembrando do café da manhã e almoço que ele havia pagado para mim. – Não sei nem como me agradecer. – sai do caminhão.

Juvenal: Continue sendo quem você é. – ele piscou e fechou a porta do caminhão. – Fique com Deus. – sorriu e deu partida em seu caminhão, indo embora.

Sorri, havia arrumado um ótimo amigo, pena que perderíamos o contato. Respirei fundo e virei indo em direção á varanda da casa de Micael, pediria ajuda a ele, não quero que ninguém saiba onde estou, quero dá um tempo na minha vida e nada melhor do que passar uns dias na casa de Micael, que está morando sozinho.

Mika: Quem é? – gritou de dentro da casa, assim que toquei a campainha pela terceira vez. – Espera. – dito isso, ele abriu a porta e me encarou surpreso. – Thur? É você mesmo?

Arthur: Não, sou o fantasma dele e vim te buscar. – ironizei. – É claro que sou eu. – ele me abraçou e eu correspondi. – Cara, que coisa de gay. – sorrimos.

Mika: Entra aí. – deu passagem e entrei em sua casa, logo sentando no sofá da sala. – Onde estava? – sentou no sofá de três lugares, no outro canto da sala. – Estão todos, muito preocupados com você.

Arthur: Lembro-me que sai para me divertir, esquecer alguns problemas, então fui á uma balada. – falei relembrando. – Conheci uma gatinha e só lembro que depois acordei num motel no meu do nada, a gatinha me roubou, levou tudo e me deixou no meio do nada. – resumi.

Mika: E como chegou até minha casa? – ele perguntou intrigado. – Por que está dizendo que ela te roubou e te deixou no meu do nada... Como chegou aqui? – repetiu.

Arthur: O Juvenal, um caminhoneiro que passou por ali, me ajudou e me trouxe até aqui. – expliquei. – Ele me pagou uma comida, pois eu já estava há um dia sem comer e depois me trouxe. – pausei. – Quero nem lembra o perrengue que eu passei. Passei um dia e meio longe de casa.

Mika: Estou tão feliz em ver que você está bem. – levantou-se e deu uma tapa, de leve, nas minhas costas. – Deu-me um enorme susto cara. – deu um pedala em mim e eu o olhei com cara feia, ele nem se importou. – Tenho que ligar pro pessoal, vão ficar todos felizes em saber que... – o interrompi.

Arthur: Nada disso. – segurei sua mão que já estava discando o número de alguém. – Ninguém vai saber que estou aqui. – falei sério.

Mika: Como não? – perguntou, agora, indignado. – Todos estão muito preocupados com você Aguiar. – falou como se estivesse tentando pôr isso na minha cabeça.

Arthur: Dei-me um tempo, quero ficar um tempo sozinho para pensar sobre minha vida, entendeu? – Micael suspirou vencido. – Sabia que você me ajudaria. – sorri e ele retribuiu.

Mika: Vou ver como a Soph está. Ela está bastante preocupada com você. – o olhei triste, sei bem como Sophia deve está, desesperada querendo notícias minhas. – Pode ficar no quarto de hospedes, ao lado do meu. A geladeira está cheia, tem toalhas no closet do quarto. Qualquer coisa pode me ligar. – piscou e saiu.

Micael era um amigão. Subi e tomei meu banho. Deitei, a fim de descansar, logo dormi

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