quinta-feira, 28 de novembro de 2013

42° Capítulo - Odeio Amar você

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(Lua narrando) Faz exatamente quatro semanas que passou e não tivemos notícias nenhuma sobre Arthur. Confesso que não perdi a esperança de encontrá-lo, afinal de contas, eu sinto que eu ainda vou vê-lo. A cada dia eu o amo mais e esse amor é doloroso, pois eu ainda mantenho fé, mas não tenho a certeza se vou encontrá-lo.

Claudia: Vamos filha, eu sei que você não está animada, mas tem que ao menos continuar os estudos. – disse tentando me convencer de ir á aula. Hoje faz exatamente um mês desde que Arthur desapareceu.

Lua: Estou indisposta. – falei voltando a afundar minha cabeça no travesseiro.

Claudia: Prefere ir ao colégio e esquecer tudo isso, pois lá você vai poder se distrair com algo. – tirou o travesseiro do meu rosto. – Ou prefere ficar em casa e pensar em Arthur o dia todo? – olhou-me desafiadora.

Lua: Quem disse que eu penso no Arthur? – dei de ombros. – Nem lembrava que ele existe. – empinei o nariz. – Se é que ele, ainda, existe. – sussurrei para mim mesma.

Claudia: Filha, não tente se enganar. – alisou meus cabelos. – Você ama muito esse garoto, isso eu vejo nos seus olhinhos. – pincelou meu nariz.

Lua: Não me conformo, ele não me deu noticias nenhuma. – falei indignada. – Eu sei que pode ter acontecido algo muito ruim ou algo muito bom e se for a segunda opção, ele poderia, ao menos, ter me ligado dando noticias.

Claudia: Noticia ruim chega logo, querida. – levantou-se. – Vamos cortar esse assunto, sim? – assenti. – Vai tomar banho ou quer que eu te leve? – sorrimos.

Lua: Prefiro ir sozinha. Não sou mais um bebê. – brinquei.

Peguei minha toalha que estava pendurada no gancho e entrei no banheiro. Não demorei muito, pois, então, iria me atrasar para a escola, e sai do banho. Coloquei meu uniforme e desci encontrando Thiago que conversava amigavelmente com meus pais. Havia apresentado Thiago para eles, semana retrasada e já haviam se gostado bastante.

Thiago: Está linda amor. – ele sorriu quando me viu entrar na sala. – Seus pais estavam me informando que passou a noite inteira acordada por isso demorou em acordar e se arrumar. – levantou-se e me deu um selinho rápido.

Claudia: Lua sempre fora preguiçosa, desde pequena. – piscou para mim. – Teve a quem puxar, não é Fernando? – sorriu.

Fernando: Está me chamando de preguiçoso? – falou fingindo ofendido. – Claudia tem razão, Lua puxou a minha família, minha preguiça. – levantou-se e me abraçou.

Eu sorria de tudo, mas quem disse que eram sorrisos verdadeiros? Logo saímos indo para a escola, durante o caminho não começamos nenhum diálogo. Thiago percebeu que eu estava triste e não tentou puxar assunto, uma de suas qualidades. Pena, queria que Sophia fosse assim.

Sophia: Qual é Lua? – bateu os pés. – Passou a manhã inteira calada, nem me deu um oi. – fez bico. – O que aconteceu com você? – cruzou os braços, esperando uma resposta.

Lua: Nada. – respondi mentindo e ela me olhou não muito convicta. – Não aconteceu nada, Sophia, é sério. – falei, enquanto entrava no carro. – Boa tarde. – cumprimentei José que me olhou e assentiu pelo retrovisor.

Sophia: Se está dizendo. – olhou-me sem jeito e o carro saiu em disparada.

Já sei como vou descobrir algo sobre Arthur. Como não pensei nisso? Micael, seu melhor amigo

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