terça-feira, 3 de dezembro de 2013

16° Capítulo - Obsession Me

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"Um Beijo fala mais que mil palavras,um toque é bem mais que poesia.. "





Ele saiu me arrastando, literalmente, de lá.
- O que tá acontecendo, Thur?
- Nada, só quero te mostrar um lugar. – ele disse, e eu olhei pra ele meio desconfiada. Mas tinha que confiar nele, o que demais ele poderia fazer comigo?
No caminho ele não falou nada, e eu também não disse nada porque parecia que ele estava concentrado em algo importante. Ele só me abraçou e chegamos em um lugar lindo, havia um lago e estava deserto, mas também porque estava bastante frio, então ninguém ia se arriscar a sair para ir ao parque, né?
- Que lindo, Thur! Mas até agora eu não entendi por que a gente saiu do pub. – eu perguntei, olhando pra ele.
- Não era nada, Luh. – Thur disse, desviando o olhar do meu.
- Fala logo, Thur. – eu disse, e ele olhou pra mim e sorriu torto.
Luh... é porque o Lucas estava lá. – ele disse e abaixou a cabeça.
- Ah! – eu disse, surpresa, e não soube mais o que falar.
- Tá vendo? Por isso não queria te falar. – ele falou, e eu olhei pra ele.
- Não, Thur, tá tudo bem, é só que eu tô tentando acreditar que esse cara tá me seguindo mesmo.- eu disse, e Thur me olhou por um longo tempo e depois me abraçou.
- Acho melhor a gente ligar pro Di avisando. – eu disse.
- Ele certamente não vai ouvir, então é melhor mandar uma mensagem. – Thur disse, já pegando o celular para mandar a mensagem.
Fui em direção a um banco que ficava em frente ao lago, e puxei Thur junto comigo. Ele mandou a mensagem e ficamos sentados conversando.
- Ai! Tá muito frio. – eu disse, e Thur me abraçou.
- Pode deixar que eu te esquento. – ele disse e começou a rir. Depois que ele se calou, começou a trovejar e chover.
- Ah, era só o que me faltava. – eu disse e Thur se levantou.
- Vamos Luh, vou com você até em casa. – ele disse e eu levantei.
- Ah bobão, você não consegue me pegar. – eu disse e saí correndo, e ele veio atrás de mim.
- Na hora que eu te pegar, você vai ver! – ele disse, e eu comecei a rir e correr mais.
- Não dou conta de correr mais. – eu disse depois de um tempo que a gente estava correndo em volta do parque.
- Então se rende. – ele disse, e eu parei de correr de uma vez, e como ele não conseguiu parar a tempo, nos caímos no chão e ele caiu em cima de mim.

- Ai Thur, eu tô ensopada. – eu disse rindo.
- Tá linda assim. – ele disse, tirando uma mecha do meu cabelo que estava no meu olho, e foi chegando mais perto de mim. Eu sentia sua respiração quente no meu rosto e meu coração quase saiu pela boca. Ele encostou sua boca na minha e depois pediu passagem pra aprofundar o beijo, que começou calmo mas depois foi se tornando mais intenso, como se a gente precisasse daquilo para viver. Ficamos um bom tempo nos beijando, até que ele quebrou o beijo com selinhos.
Luh, me desculpa, eu não consegui me segurar. - ele disse com uma cara preocupada e se levantou, ficando em pé na minha frente e me ajudou a levantar. – Seu irmão vai me matar. – ele disse, passando a mão pelo cabelo.
- Cala a boca, Thur. – eu disse e olhei pra ele.
- Você tá certa em estar brava comigo, mas foi mais forte que eu. –Thur disse e eu ri.
- Não Thur, cala a boca, eu também queria isso. – eu disse sorrindo e chegando mais perto dele.
Ele apenas sorriu,nada disse e me beijou de novo. Fomos andando pra minha casa e continuava a chover, mas nós não estávamos preocupados se amanhã estaríamos gripados por causa da chuva, só queríamos aproveitar um ao outro. Fomos abraçados até em casa, conversando, brincando e fazendo graça. Chegamos na porta de casa.
- Então até mais? – Thur disse, passando a mão na nuca e bagunçado o cabelo.
- Não.- eu disse, e ele olhou pra mim, confuso – Não! Entra, você precisa se secar. – eu disse e ele riu.
- Ah tá! Pensei que você não queria mais me ver. – ele disse.
- Só se eu estivesse louca, né? – eu disse rindo, e puxei-o pelo braço. Ele me abraçou por trás.
- Você pode pegar uma roupa do Di. – eu disse.
- Tá bom! – ele disse, e subimos para o quarto de meu irmão.
Ele escolheu uma roupa e eu dei uma toalha para ele se secar. Começou a tirar a camiseta que estava molhada.
- Err! Vou sair para você trocar de roupa. – eu disse, dando um risinho nervoso e ficando vermelha. Ele riu.Que foi? Ele é bom, mas eu sou moça de família.
- Tá bom. – ele disse, e eu fui pro meu quarto. Entrei no banheiro para tomar um banho quente, tirei minha roupa molhada e cai no chuveiro. Saí do banheiro só enrolada na toalha. Estava escolhendo uma roupa quando Thur entrou no meu quarto.
- Desculpa Luh, eu devia ter batido. – ele disse, voltando e fechando a porta.
- Não Thur, tudo bem, se quiser pode ficar, eu me troco no banheiro. – eu disse e ele voltou.
- Err! Acho melhor eu te esperar na sala. – ele disse, trocando olhares entre meus olhos e minhas pernas. Deu um risinho nervoso ficando vermelho, oun! Como ele fica lindo com vergonha.
- Tá bom, eu já vou descer. – eu disse e ele saiu.
Escolhi um moletom com capuz e minhas pantufas de bichinho.
- Ai que lindo. – Thur disse, rindo, quando eu desci.
- O que? – eu perguntei.
- Sua pantufa é tão linda. – ele disse, rindo mais.
- Ai Thur, para de rir da minha pantufa, ela é linda. - eu disse, fazendo manha mexendo os pés e olhando para minhas pantufas.
- Não tô brincando. – ele disse, me abraçando e me dando um selinho - Suas pantufas são lindas.
- Tá com fome? – eu perguntei.
- Nossa, como você muda de assunto rápido. – ele disse, e eu comecei a rir.
- Por que todo mundo me fala isso? – eu perguntei, com cara de indignada e fazendo bico.
- Porque sim. – ele falou.
- Tá bom então. – eu disse, dando de ombros – Tá com fome? – eu perguntei de novo. Eu estava mesmo com fome.
- Tá bom, eu tô com fome. – ele disse e fomos para a cozinha.
- O que você quer comer? – eu perguntei, abrindo a geladeira.
- O que você for comer eu como. – ele disse e sentou na cadeira.
- Então vou fazer sanduíche. – eu disse, pegando as coisas para fazer o sanduíche.
- Quer que eu te ajude? – ele perguntou.
- Pode deixar que eu faço. – eu disse, começando a fazer os sanduíches. Enquanto eu ia fazendo, a gente ia conversando.
Terminei de fazer os sanduíches e coloquei Coca-Cola pra gente. Fomos para sala, liguei a televisão: estava passando House.
- Acho que você já pode casar. – ele disse, comendo (lê-se: devorando) o sanduíche.
- Ah, obrigada. – eu disse rindo
Ficamos conversando enquanto comíamos nossos sanduíches. Quando terminamos eu me encostei no seu ombro e ficamos assistindo televisão. De repente, ele se virou para mim.
- Você tá entendo alguma coisa? – ele perguntou, sorrindo.
- Não. – eu respondi.
- Então vamos fazer uma coisa melhor. – ele disse, se aproximando de mim até que nossas bocas se encontraram e começamos a nos beijar. Ele passou sua mão por minha nuca e eu senti o corpo inteiro se arrepiar. Ele foi descendo sua mão por minhas costas até que ele colocou a mão por dentro do meu moletom e foi desabotoando meu sutiã. Mas no momento em que eu entendi suas segundas e terceiras intenções travei, tirei sua mão de dentro do meu moletom e me afastei dele.
- Fui muito rápido, né? – ele perguntou, olhando para mim com uma cara fofa.
- Tá tudo bem, só não dá agora. – eu disse, levantando do sofá e arrumando meu sutiã – Err... vou tomar água.
Luh, desculpa. – ele disse, se levantando para ir atrás de mim.
- Pode ficar aí, Thur, eu tô bem. – eu disse e fui para a cozinha. Enchi um copo água e me encostei na bancada. Quando olhei pra minha mão, eu estava tremendo.
Quando Thur começou a me beijar e colocar a mão em baixo do meu moletom, lembrei do dia na boate com o... Lucas. Isso me fez travar e me trouxe lembranças ruins. Aquele dia nunca irá sair da minha mente. Quando eu estava na cozinha, Diego chegou me vendo naquele estado.
- O que foi, Luh? Por que você tá assim, tremendo? – ele perguntou.

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