Lua: Então... Vai continuar se escondendo ou vai retomar sua vida de antes? – o encarei séria. – Todos estão sentindo muito a sua falta. Acho que eles não merecem ficar tão preocupados assim.
Arthur: Você tem razão. – sorriu de leve. – Lua... Meu pai sabe o que aconteceu comigo? – olhei para os lados tentando parecer normal.
Lua: Thiago contou para ele que você havia sumido, ele disse que você estava com algum rabo de saia por aí e que depois voltaria. – Arthur abaixou a cabeça. – Não fica assim. – sentei ao seu lado e alisei seus cabelos.
Arthur: Meu pai NUNCA está preocupado comigo. – enfatizou. – O único sentimento que ele demonstra sentir por mim é RAIVA. – enfatizou outra vez.
Lua: Imagina. – pausei, sem saber o que dizer. Eu sabia que Thur falava a verdade. – Tem sido sempre assim? – perguntei levantando sua cabeça, para que ele me olhasse.
Arthur: Desde o dia em que eu nasci. – levantou-se, passando as mãos em seus cabelos. – Ele me odeia. – andava de um lado para o outro. – Também pudera, sua amada esposa morreu ao dar-me a luz. – forçou um fraco sorriso.
Lua: Eu já lhe disse e repito: a culpa não é sua. – levantei e me aproximei dele.
Arthur: Diga á ele. – eu o abracei forte, para demonstrar que estava com ele, estava ao lado dele. – Valeu pela força. – separou-se do abraço e olhou-me em meus olhos.
Lua: Tenho que ir. – falei meio desconcertada. – Minha mãe deve está preocupada. – afastei-me dele. – Avisei que vinha, mas não disse que ia demorar tanto. – falei conferindo meu relógio e vendo que já era de noite.
Arthur: Já são 19h00min, não quer que eu te leve? – neguei com a cabeça, pegando minha mochila no sofá. – É perigoso você fica andando á essa hora pela rua.
Lua: Eu pego um táxi. – sorri. – Te vejo amanhã na escola? – Thur rolou os olhos e eu sorri. Ele apenas assentiu, jogando a cabeça para trás.
Dei um abraço nele, passamos a tarde, juntos, mas não consegui matar a falta que eu sentia dele. Quando fui lhe dar um beijo em sua bochecha, acabou batendo no canto da sua boca, afastei dele, super sem graça, peguei um táxi e fui para casa.
Claudia: Já estava ligando para a policia. – levantou-se do sofá ao me ver entrar na sala. – Você está bem? – me abraçou. Sempre exagerada.
Lua: Mãe, estou ótima. – joguei-me no sofá deixando minha mochila de lado. – Eu lhe avisei que ia à casa de um amigo, não tem por que está assim. – falei com um sorriso bobo no rosto. Eu não consegui parar de sorrir, desde que sai da casa de Micael.
Claudia: Que sorrisinho bobo é esse em seus lábios? – apontou meu rosto.
Lua: Encontrei o Thur. – sorri mais ainda e ela me abraçou. – Não imagina a felicidade que estou sentindo. Bem que a senhora disse que tudo daria certo. – ela assentiu. – Agora vou subir e tomar um banho.
Levantei, peguei minha mochila e subi para o meu quarto. Chegando lá, joguei minha mochila, como sempre, no canto do meu quarto, peguei minha toalha e entrei no banheiro.
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