quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Pode ser para... Sempre 2,

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Capítulo 08.

- Tudo bem, vamos lá para baixo – disse Arthur enquanto Lua o seguia

- Arthur eu sei que não mereço o seu perdão, mas eu fui egoísta, fútil e mimada. Eu não tenho certeza de nada na minha vida a única certeza é que eu amo você. Por favor volta pra mim? – Lua disse com as lágrimas caindo

- Impossível – disse Arthur abaixando a cabeça

- Como assim impossível? Você não me ama mais? – perguntou Lua chorando.

- Não claro, que não. Eu te amo muito, mais que a mim mesmo – disse Arthur triste

- Então porque é impossível? – Lua já não entendia mais nada

- Porque em uma semana eu vou me casar – Arthur disse rápido.

- CASAR? – foi a única coisa que Lua conseguiu pronunciar enquanto suas lágrimas caiam.

- É casar, mesmo assim eu te amo e vou continuar te amando – disse Arthur indo abraçar Lua e ela o empurrou

- E de que isso adianta se quem vai te ter nos braços é a outra? – a mágoa na voz de Lua era evidente 

- Eu sinto muito, mas eu tenho que fazer isso. – disse Arthur triste

- Você tem ou você quer? – Lua perguntava 

- Lua, por favor. – Arthur implorava

- Responde, Arthur – Lua pedia

- Não posso te dizer – disse Arthur triste

- Porque não? – perguntou Lua 

- É uma história longa e que você não pode saber – a feição de Arthur era triste como se ele tivesse cometido um crime

- Então é isso... você vai casar com ela – disse Lua por fim

- É, e espero que um dia você me perdoe – disse Arthur

- Não vai ser necessário, porque a minha única ligação com você de agora em diante é o Rafael e a Juliana e nada mais. Esse amor que me condena a você? Pode até ficar aqui, mas vai ser completamente esquecido por mim – disse Lua abrindo a porta pra Arthur sair

- Mesmo assim meus dias vão se resumir a você – disse Arthur

- Mas quem vai estar do seu lado é a Pérola e não eu, espero que você seja feliz – disse Lua 

- Idem – foi a única coisa que Arthur disse antes de sair e Lua fechar a porta batendo a cabeça na porta em sinal de desespero

Quando o celular tocou Lua estava no sofá chorando, ela limpou as lágrimas e foi atender 

- Alô?

- Lua? – Mel sussurrava

- Porque você está sussurrando, Mel? – perguntava Lua

- O Chay não pode saber que eu to ligando pra você – disse Mel

- Porque?

- Lua não me pergunte nada, já viu a hora? – Lua olhou para o relógio e era 2 da manhã


- Tudo bem, Mel.

- Então amanhã cedo ai na sua casa? – Mel falava cada vez mais baixo

- Ok, pode ser – disse Lua

- Até amanhã, beijos – disse Mel

- Beijos. 


O que será que a Mel queria de tão importante que só podia falar pessoalmente? 

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