Capítulo 08.
- Tudo bem, vamos lá para baixo – disse Arthur enquanto Lua o seguia
- Arthur eu sei que não mereço o seu perdão, mas eu fui egoísta, fútil e mimada. Eu não tenho certeza de nada na minha vida a única certeza é que eu amo você. Por favor volta pra mim? – Lua disse com as lágrimas caindo
- Impossível – disse Arthur abaixando a cabeça
- Como assim impossível? Você não me ama mais? – perguntou Lua chorando.
- Não claro, que não. Eu te amo muito, mais que a mim mesmo – disse Arthur triste
- Então porque é impossível? – Lua já não entendia mais nada
- Porque em uma semana eu vou me casar – Arthur disse rápido.
- CASAR? – foi a única coisa que Lua conseguiu pronunciar enquanto suas lágrimas caiam.
- É casar, mesmo assim eu te amo e vou continuar te amando – disse Arthur indo abraçar Lua e ela o empurrou
- E de que isso adianta se quem vai te ter nos braços é a outra? – a mágoa na voz de Lua era evidente
- Eu sinto muito, mas eu tenho que fazer isso. – disse Arthur triste
- Você tem ou você quer? – Lua perguntava
- Lua, por favor. – Arthur implorava
- Responde, Arthur – Lua pedia
- Não posso te dizer – disse Arthur triste
- Porque não? – perguntou Lua
- É uma história longa e que você não pode saber – a feição de Arthur era triste como se ele tivesse cometido um crime
- Então é isso... você vai casar com ela – disse Lua por fim
- É, e espero que um dia você me perdoe – disse Arthur
- Não vai ser necessário, porque a minha única ligação com você de agora em diante é o Rafael e a Juliana e nada mais. Esse amor que me condena a você? Pode até ficar aqui, mas vai ser completamente esquecido por mim – disse Lua abrindo a porta pra Arthur sair
- Mesmo assim meus dias vão se resumir a você – disse Arthur
- Mas quem vai estar do seu lado é a Pérola e não eu, espero que você seja feliz – disse Lua
- Idem – foi a única coisa que Arthur disse antes de sair e Lua fechar a porta batendo a cabeça na porta em sinal de desespero
Quando o celular tocou Lua estava no sofá chorando, ela limpou as lágrimas e foi atender
- Alô?
- Lua? – Mel sussurrava
- Porque você está sussurrando, Mel? – perguntava Lua
- O Chay não pode saber que eu to ligando pra você – disse Mel
- Porque?
- Lua não me pergunte nada, já viu a hora? – Lua olhou para o relógio e era 2 da manhã
- Tudo bem, Mel.
- Então amanhã cedo ai na sua casa? – Mel falava cada vez mais baixo
- Ok, pode ser – disse Lua
- Até amanhã, beijos – disse Mel
- Beijos.
O que será que a Mel queria de tão importante que só podia falar pessoalmente?
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