segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

48° Capítulo - Odeio Amar você

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(Arthur narrando) Estava tudo certo, quando der repente, Lua tem uma crise de choro. Ela levantou dizendo que ia ao banheiro, mas eu vi que ela havia desviado do caminho e foi para a cozinha. Dei uma desculpa tola para os meus amigos, que acreditaram já que estavam bastante entretidos com o filme, e fui atrás de Lua.

Arthur: O copo está na segunda porta de cima. – falei após entrar na cozinha e vê-la procurando algo, certamente um copo para pôr a água que estava na garrafa, em cima do balcão.

Lua: Você lê mentes? – perguntou irônica. Neguei com a cabeça. – Eu vim aqui para ficar sozinha, então... Por favor. – apontou a porta da cozinha.

Arthur: Eu não sei se você percebeu, mas você está na minha casa. – falei me achando. Lua deu de ombros e já ia se retirando quando eu a puxei pelo braço. – Vai me dizer o que te aconteceu? – perguntei muito próximo á ela. Ela tentou sair, mas eu a segurei mais ainda, o que a fez derrubar e quebrar o copo que estava em sua mão.

Lua: Está vendo o que você fez? – gritou em enchendo de tapas, enquanto eu tentava me defender.

Lua estava possuída por alguma entidade. Toda a raiva que ela tinha de algo ou alguém, ela estava descontando em mim, era cada tapa mais doída que a outra. Segurei seus braços grudando nosso corpo. Ela respirava ofegante. Grudei meus lábios nos seus, começando um beijo calmo. Passei minha mão por sua cintura, mas ao invés dela corresponder, como fazia das outras vezes, ela me empurrou para longe dela.

Lua: Tenho nojo de você. – deu uma tapa na minha cara. – Uns minutos atrás você estava transando com a Giovana e agora está me beijando. – arregalei os olhos. – Da próxima vez, feche de chave a porta. – respondeu a minha pergunta, antes mesmo de eu perguntar.

Arthur: Deixe-me explicar. – ela não me deixou continuar.

Lua: Você não tem o que me explicar. – ela sorriu irônica. – Não temos nada um com o outro.

Arthur: Então por que está assim? Está muito brava. – perguntei intrigado.

Lua: Eu pensei que você tinha mudado Arthur, mas estou vendo que continua sendo o mesmo de sempre. – olhou-me com desprezo. – Por que você tem que ser assim? – olhou-me triste.

Arthur: Você está com ciúmes? – perguntei reprimindo um sorriso. – Hein Lua? Está com ciúmes de mim com Giovana? – Lua olhou-me incrédula.

Lua: Só devo ter ciúmes do meu namorado por que eu o amo. Amo mais que tudo no mundo e não vou trocá-lo por um idiota como você. – dito isso, Lua saiu da cozinha me deixando pensativo.

Mika: Cadê? – o encarei confuso. – O refrigerante que você disse que ia trazer. – olhou-me como se falasse para eu continuar a história.

Arthur: Ah, o resto que tinha eu tomei na cozinha. – dei um risinho. – Lua, não esquece que você quebrou um copo, que por sinal está, ainda, no chão da cozinha. – ela sorriu irônica.

Thiago: Como quebrou o copo? – perguntou preocupado. – Não se machucou? – rolei os olhos. Que cena ridícula.

Mas se Lua realmente amasse Thiago, ela não me deixaria lhe beijar e muito menos corresponderia á isso. Mais do que nunca, eu estava confuso. Só mesmo essa ruivinha para me deixar assim.

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