terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Pode ser Para... Sempre - Capítulo 13 - Penúltimo Capítulo.

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“A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos.” 
(Pablo Neruda)

Há dois meses Lua e Arthur não se falavam, Lua ainda não havia decidido se perdoava ou não Arthur, antes de qualquer decisão resolveu conversar com Mel, afinal ela era sua melhor amiga, não queria atrapalhar a viajem de Sophia com seus problemas, então deixou Rafael com a mãe e foi direto pra casa de Mel e tocou a campainha quem atendeu foi Chay.

- Hey, Lua! – disse Chay com a porta aberta.

- Oi, Chay! A Mel ta ai? – Lua perguntou.

- Tá sim, quer entrar ? – Chay ofereceu.

- Seria bom – disse Lua logo depois entrando.

- Lua! – Mel chegava e a abraçava.

- Eu já tava saindo mesmo, fique a vontade Lua – disse Chay dando um beijo no rosto de Lua, um selinho em Mel e saindo.

- O que manda? – Mel perguntou quando estavam sozinhas.

- Você acha que eu devo perdoar o Arthur? – perguntou Lua.

- O que você acha? – indagou Mel.

- Minha mente diz que não, mas meu coração diz que sim. A quem eu devo obedecer? – perguntou Lua.

- Quem te engana mais, seu coração ou sua mente? – perguntou Mel.

- Acho que dá empate – Lua estava confusa

- Então desempata, mesmo sua mente não querendo que você o perdoe ela sempre vai pensar nele juntamente com o seu coração... há uma contradição ai, não acha? – Mel sabia o que falava e ela estava certa.

- Obrigada, Mel. Você sempre sabe as palavras certas – disse Lua a abraçando.

- De que importa palavras se você não age? – Mel disse.

- Hãn? – Lua não estava entendendo

- Tá esperando o que, mulher? Vai atrás do seu homem! – Mel disse se levantando e empurrando ela até a porta.

- É pra já! – Lua saiu porta afora atordoada, pegou o carro e foi em direção ao apartamento de Arthur, a essa hora ele já devia ter pegado Rafael no apartamento da sua mãe para ficar com ele, seria uma boa oportunidade para voltarem a ser uma família, como nunca tinham que ter deixado de ser. Finalmente Lua chegou na casa de Arthur, bateu na porta uma...duas...três vezes e nada, ninguém atendia. Girou a maçaneta e a porta estava aberta, estranho.. entrou.

- Arthur? – Ela chamou, não obteve resposta alguma, chegou na sala e lá estava Arthur e Rafael brincando de cavalinho em cima do tapete, estavam tão entretidos que nem perceberam a presença de Lua.

- Já não disse pra vocês não brincarem no tapete – Lua disse num tom mandão fazendo Arthur olhar pra ela assustado.

- Lua? Você por aqui? – Arthur não sabia se ficava feliz ou triste.

- Acho que precisamos conversar – disse Lua com um meio sorriso.

- É também acho, Rafa vai lá pra cima que o papai e a mamãe já estão indo, ta? – Arthur disse a Rafael.

- Ta bom, papai. To te esperando... – disse Rafael rindo e correndo em direção ao quarto.

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