terça-feira, 4 de março de 2014

16° Capítulo - Caminhos traçados

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As vezes me pergunto o que acontece comigo? Afinal eu sinto ou não algo pelo Arthur? Todos dizem que eu estou fugindo de um sentimento que é maior que eu!
Me encontra sentada em um banco de uma bela pracinha que tem perto do condomínio onde moro.
Faz muito tempo  que não venho aqui, desde que a mãe do Arthur se foi. Depois daquele dia a gente nunca mais veio nesse lugar.Quando ela estava aqui era tudo tão diferente, o Arthur era diferente.
Fui acordada de meus pensamentos quando sinto uma mão tocar me ombro.
– Posso sentar ? – Assenti mesmo se vê-lo e ele sentou. – Quanto tempo eu não venho nesse lugar. – Disse olhando ao redor, sei que esse lugar o tras muitas lembranças.
– Seis anos. – falei ,olhando uma menininha de aparentemente cinco anos brincando com um menino. Ele sorriu e virou para mim.
– Lembra de quando a gente brincava de marido e mulher de baixo daquela arvore? – Rimos juntos lembrando.
– Como poderia esquecer, você terminou nosso casamento no dia das crianças. – Gargalhei lembrando da cena. – Você foi cruel! Só porque seu pai disse que eu era a filha que ele não teve.
– E depois percebi a burrada que tinha feito e pedi a ajuda da minha mãe. – Sorriu de leve.
–  Sua mãe dizia que ficaríamos  no futuro. – Corei e ele se calou. – Desculpa. – Abaixei a cabeça e ele me olhou. – Sei que ainda é difícil pra você falar dela.
– É! Ela faz muita falta. – suspirou. – Eu amo muito a sua mãe, ela é magnifica, ela é minha segunda mãe.Mas eu daria tudo para que minha mãe estivesse aqui comigo!  - Levantou a cabeça olhando para o ceu e depois a abaixou.
– Eu sei. – Mordi os lábios, eu sei como é difícil pra ele falar dela.
– Luh me desculpa pelo beijo de ontem. – Segurou minhas mãos. – Eu agi por impulso, eu não consegui me controlar Luh.Eu te adoro Lua. – Olhou nos meus olhos. – Você é uma das pessoas mais importantes da minha vida, não se afasta de mim, por causa de uma coisa que não teve nenhuma importância. – Novamente ele deixou um suspiro sair, e eu abaixei o olhar, saber que aquele beijo não significava nada a ele, me deixou meio desconfortada, afinal eu estava até agora pensando o que eu realmente sentia por ele.
– Eu...eu – Gaguejei. – Nunca vou me afastar de você Thur. – Acariciei sua mão que estava sobre a minha.
– Posso te dar um abraço? – Perguntou e eu apenas sorri, ele me abraçou.

Ficamos abraçados por um longo tempo,isso me tranquiliza, sempre que preciso de um porto seguro, era só ele me abraçar e tudo melhorava.

– Vamos embora daqui por favor! – Ele pediu e eu assenti me levantando.
Me levantei me despedindo do lugar em silencio, voltar a um local onde tinha lembranças dela não era fácil a nenhum de nós. Começamos a andar quando um pequeno ser embarra em mim e cai no chão.
– Desculpa moça. – Disse a garotinha se encolhendo no chão.Olhei para Arthur e o mesmo olhou pra mim.
– Sem problemas! – falamos junto e ela sorri se levantando e arrumando o vestidinho azul turquesa.
– Princesa qual o seu nome?
– Eduarda, mais pode me chamar de Duda. – Sorriu angelical  e eu sorri me abaixando ficando da sua altura.
– Eu me chamo Lua e ele é o Arthur. – Apontei para o Arthur e a menina sorriu encantada.
– Você é muito bonito Arthur.
– Obrigado.
– Cadê a sua mãe Eduarda? - Perguntei
– Eu vim com minha irmã mais velha.  – Falou e logo depois ouvimos um grito vindo de traz de nós.
– Duda!! – Correu até a menina e segurou seu braço. – O que eu disse sobre ficar correndo. – falava com a menina como se não nos visse. – Você? – Disse ao me ver, me assustei também.

– Carol? – Perguntei feliz.

Duda:

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