(Arthur narrando) Acordei com meu telefone tocando, era Thiago. O pai dele sofreu um grave acidente de carro e ele precisou viajar ás pressas. Coitado do Thiago, ele estava desesperado, sem falar que meu “tio” é uma pessoa tão boa, não merecia estar passando por isso. Fui para o colégio e ao chegar lá me deparei com uma cena que, confesso, não gostei muito.
Athur: Foi só o Thiago viajar e você já está agarrando outro. – Lua separou-se de Micael e os dois levantaram-se. – Tem vergonha na cara não? – falei seco.
Micael: Que isso cara? – perguntou em tom incrédulo. – Está ofendendo a menina. – apontou Lua que estava com os olhos vermelhos. Pelo jeito, ela havia chorado.
Arthur: Nossa, já está defendendo ela. – bati as palmas, irônico. – Não estou acreditando. – neguei com a cabeça. – O que será que a Soph e o Thiago vão achar disso? – me alterei.
Micael: Você não está no seu normal, hein. – abraçou Lua, que estava caindo no choro, de lado. – Baixe seu tom, pois somos bem capazes de te escutar. – rolei os olhos.
Artjir: Quem é você pra me mandar baixar o tom? – gargalhei irônico.
Lua: Quem está pedindo sou eu, acalme-se. – enxugou suas lágrimas. – Você não tem o direito de ofender ninguém Arthur. Você nem sabe o que estava acontecendo aqui, então... Não julgue, não antes de saber a história. – ela apontou um dedo para mim.
Arthur: Não me aponte o dedo. – gritei e Lua arregalou os olhos, assustada. – Eu te vi abraçada ao Micael.
Lua: E ontem eu te vi transando com a Giovana. – sorriu fraca. – Tem coisa pior que isto? Nem se compara, não é? – ela sorriu forçada.
Arthur: Você me conheceu assim, cafajeste. Não sou de, apenas, uma mulher, eu sou de todas. – sorri canalha.
Lua: Então cobre explicações da suas “todas” por que a “uma” aqui não te deve satisfações de nada que eu faço. – falou irritada. – Por que mesmo está gritando comigo? Não é nada meu.
Arthur: Mas sou amigo do seu namorado. – falei vermelho de ciúmes, quero dizer, de raiva. – Acho que deveria respeitá-lo. Se quiser pôr chifres nele, vão ao motel.
Lua: Passou dos limites Arthur. – deu uma tapa na minha cara. Já estava virando rotina. – Da próxima vez que me ofender dessa maneira, pode preparar sua coroa de flores.
Arthur: Isso foi uma ameaça? – perguntei irônico. – Ameaça é crime. – lhe informei, ironicamente. – Não tenho medo de você. Só disse a verdade que você bota chifres em seu namorado. – gritei a fim de que todos escutassem.
Lua: Acho que, nessa semana, você terá muito trabalho Micael. – falou com Mica que franziu o cenho não entendendo o que ela queria dizer. – Terá um enterro á providenciar. – falou séria e avançou em cima de mim. – IDIOTA. – gritava enquanto me dava tapas.
Micael: Lua pare. – ele gritava, mas ela continuava a me bater. Eu tentava de todas as formas, mas estava impossível me defender. – Vai matar ele. – ele a pegou no braço e a afastou de mim.
Arthur: Está louca? – gritei raivoso. – É por isso e por outros motivos que eu te ODEIO Lua Maria. – enfatizei e sai cuspindo fogo de raiva.
Sei que fui eu quem provocou toda aquela situação, mas quando vi Lua abraçando Micael, eu me enchi de raiva. Será que é ciúme? Não, não mesmo. Lua Maria é uma roubada, e nessa roubada eu não pretendo me meter.
posta ++++++++++
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