Não tente me enganar
Com Lua.
Ela andava pela rua chorando, até que parou e resolveu colocar a jaqueta que Arthur a emprestou, quando passou pro um bar percebeu alguns caras a olhando e ficou com medo. Chegou em casa e agradeceu por não ter ninguém. Foi direto pro quarto, deitou na cama e chorou mais forte. Encolheu-se na cama fazendo a jaqueta chegar mais perto de seu rosto, respirou fundo sentindo o cheiro do perfume dele, mais lagrimas vieram em seus olhos, resolveu tira-la. Tirou e a jogou no chão. Resolveu tomar um banho. Tirou toda a roupa e entrou em baixo do chuveiro.
Deixou a água quente cair por seu corpo, viu algumas marcas em seu braço, marcas de dedo, estava doendo muito, dessa vez ele tinha segurado muito forte. Sentia que as mãos dele ainda estavam em seu braço, pelo menos parecia. Saiu do banho depois de 15 minutos e deitou na cama.
Arthur não saiu de casa o resto do final de semana, igual à Lua que só saiu do quarto porque se não os pais estranhariam. Arthur ficou no quarto, sabia que seu pai não notaria. Estava deitado na cama ouvindo musica quando ouviu alguém bater na porta.
Arthur: Entra. (tirando os fones do ouvido)
Márcia: Ola meu menino. (entrou no quarto com uma bandeja na mão e sentou na cama ao lado dele)
Arthur: Oi Mah. (deu um beijo na bochecha dela)
Márcia: O que aconteceu com o meu menino?
Arthur: Nada por que?
Márcia: Não tente me enganar, eu te conheço desde que você nasceu, te conheço muito bem.
Arthur: Eu prefiro não falar disso agora, fica chateada?
Márcia: Claro que não meu lindo. Mais eu quero que você coma tudinho que eu trouxe.
Arthur: Não valeu eu to sem fome.
Márcia: Nada disso, fui eu quem fez essa comida especialmente pra você. Não pode recusar.
Arthur: Ok, só porque eu amo sua comida.
Márcia: É assim que se fala. (aproximou a bandeja dele)
Arthur não estava com fome no inicio, mas quando começou a comer sentiu a fome chegar e comeu tudo que tinha no prato.
Márcia: Viu como estava com fome.
Arthur: Com a sua comida não tem como dizer não.
Márcia: Bom agora eu vou deixar você dormir porque amanha você tem aula.
Arthur: Ta bom mamãe. (sorriu)
Márcia: Boa noite filinho. (deu um beijo na testa dele e saiu do quarto)
Márcia era como uma mãe para Arthur. Desde que sua mãe morreu, ela cuido dele como se fosse uma mãe. A mãe de Arthur morreu quando ele tinha 11 anos de idade em um acidente de carro. Márcia cuidava de Arthur do mesmo jeito que sua mãe cuidava dele.
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