A distancia era mínima entre os dois, seus olhares eram fixos um no outro. Arthur passou sua no rosto de Lua em uma caricia, a vontade de beija-la era maior que sua razão, estava pronto para beija-la quando, alguém bate na porta e os dois se afastam rapidamente envergonhados.
– Quem é? – Lua perguntou, prendendo o cabelo em um coque.
– Sou eu Lua. – Claudia gritou do lado de fora.
– Entra mãe. – Ela fez um sinal com a cabeça para Arthur sair, ele se foi assim que Claudia entrou. – O que a você quer? – Se sentou na cama.
– Conversar com você filha. – Acariciou o rosto dela. – Faz tempo que não conversamos filha.
– Eu sei. – suspirou. – Eu estou pensando em umas coisas ai.
– O que esta pensando princesa. – Abraçou Lua de lado.
– No meu pai. – A olhou e sua mãe sorriu terna.
– O Victor esta... – Lua não a deixa terminar.
– Não estou falando do Victor. – Claudia mudou sua expressão. – Eu quero saber do meu pai! – Lua disse com um olhar suplicante.
– Não existe nada que você tenha que saber. – Disse Claudia se levantando. – O seu pai é passado!
– Não é não! – Lua levantou rapidamente. – Ele é meu pai, tenho todo o direito de saber sobre ele. – Falou elevando um pouco a voz. – Nem o nome do meu pai eu tenho nos meus documentos. – Disse triste.
– Você nunca se importou com isso Lua. – Afirmou Claudia. – Por que isso agora?
– Porque ele é meu pai. – Gritou como se obvio.
– Chega desse assunto. – Falou irritada e saiu do quarto.
Se Claudia pensava que ia deixar Lua sem um explicação, estava muito enganada. Sua filha era persistente, a menina foi atrás da mãe.
Agora estavam discutindo no meio da sala, dava para ouvir os gritos no andar de cima, que Victor e Arthur saíram de seus quartos e foram ver.
– O que você está escondendo dona Claudia? – perguntou Lua. – O que eu não posso saber.
–Esquece que esse homem existe Lua. – Pediu.
– Eu só preciso do nome dele mamãe. – Lua pedia.
– Você não precisa dele! – Afirmou.
– Sim, eu preciso!
– Entenda Lua, seu pai não quer saber de você. – Claudia a essa hora não tinha mais noção do que falava. – Ele nunca quis, não vai ser agora que ele vai querer conhecer a filhinha. – Lua chorava. – O esqueça Lua é o melhor que você faz ele ...
– Chega Claudia! – em um grito Victor a interrompeu. Arthur correu até Lua e abraçou-a. – Arthur leva a Lua daqui! – Ordenou. – Preciso conversar com a Clau.
– Ok pai. – Apertou mais Lua em seus braços e saiu.
Lua e Arthur estavam sentados em frente a casa, Lua estava arrasada depois da conversa que teve com sua mãe.Arthur tentava anima-la mais estava dificil.
- Luh tenta entender... - Arthur dizia quando ela o interrompe.
- Eu nunca vou entender Arthur. - falou cabisbaixa. - Eu tenho todo direito de querer conhecer meu pai Arthur. - disse começando a chorar. - Poxa Thur , eu so quero saber o nome dele, e pedir muito? - Perguntou e a unica coisa que Arthur conseguiu fazer foi abraça-la.
- Eu vou te ajudar pequena. - deu um beijo na testa da mesma. - Agora não chore, por favor! – pediu e ela assentiu.
– Obrigada Thur. – Disse entre um soluço.
– Para de chorar.Odeio te ver assim. – Disse acariciando o rosto dela.
– Assim como? – Disse com a voz falha, Arthur estava cada vez mais próximo.
– Assim triste, vulnerável. – O garoto tomou atitude e a beijou. Depois de tempo a afastou de si.- Desc... - Não conseguiu terminar a palavra, Lua já havia ocupado a boca do mesmo, com a sua. E isso mesmo que vocês estão pensando ela tinha tomado a iniciativa e tinha beijado-o. Era um beijo quente, onde suas linguas bailavam em uma incrivel sincronia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário