Arthur: Acorda Lua. – acaricie sua bochecha. Parecia um anjo dormindo. Minha princesa. Sorri com esses pensamentos. – Bom dia. – sorri quando ela abriu os olhos, com um pouco de dificuldade, certamente pela luz que afetava sua vista.
Lua: Pra mim já está péssimo. – falou bravinha. Lua é tão linda. – Estou morrendo de fome. – fez bico. – Você não trouxe algo para comer, não garoto? – linda e muito folgada.
Arthur: Tenho comida, mas não tenho água. – Lua revirou os olhos. – Anda, vamos procurar pistas para acharmos o pessoal. – levantei rapidamente, arrumando nossas coisas.
Lua: Você sabe por aonde ir? – Lua que me perdoe, mas ela não poderia ter feito pergunta pior. Se eu soubesse eu já tinha saído dali á tempos.
Arthur: Temos que procurar qualquer pista. – respondi, não com a resposta exata. – Talvez tenha um lago com água, poderemos beber lá. – dei de ombros.
Lua: Tudo isso está acontecendo por sua culpa, sabia? – apontou o dedo para mim, enquanto eu colocava a mochila nas minhas costas. – Você tinha que parar para “refletir” justo naquela hora? – fez aspas com a mão.
Arthur: Eu não te pedi para vir atrás de mim, toda preocupadinha. – falei em tom de deboche, o que a irritou mais. – Ninguém mandou se preocupar comigo. – aproximei-me dela. – Sabe que estou achando engraçado. – ri.
Lua: Está louco? – perguntou incrédula. – Qual é a graça em está perdido? – indagou. Lua é tão bobinha. É claro que eu estou fazendo de tudo para irritá-la.
Arthur: Desculpe-me, não é engraçado. – desfiz o sorriso. – Mas vou lhe confessar que estou amando passar todo esse tempo só você e eu. – falei sincero me aproximando mais dela.
Lua: Não seja estúpido, nem tão pouco mentiroso. – falou nervosa. Sorri me aproximando dela e sorri mais ainda quando vi seu rosto corar com facilidade. – Você é tão idiota. – afastou-se de mim.
Arthur: Você é tão gostosa. – reparei sua andada. Lua rebolava e aquilo me enlouquecia. Ela me olhou, repreendendo-me e eu dei um risinho amarelo.
Continuamos nossa “dolorosa” caminhada. Andávamos, andávamos, andávamos e as únicas coisas que víamos eram árvores, árvores e mais árvores. Já imagino como devem estar todos, devem estar muito preocupados com nós.
Lua: Quero descansar um pouco. – parou tossindo. Com certeza sua garganta estava seca. – Eu quero voltar para minha casa, para os meus pais. – vi que uma lágrima desceu de seus olhos.
Arthur: Nós vamos voltar, só basta ter fé. – aproximei-me dela e a abracei de lado. Fitei Lua e nossos olhares se encontraram. – Fica calma, está bem? – acaricie seus cabelos. – Juro que vou nos tirar daqui.
Lua: Obrigada por me passar segurança. – sorriu de leve. – Acho que se você não estivesse comigo, eu já teria morrido. – sorrimos. – Você quem está me dando forças para continuarmos. Obrigada mesmo. – me abraçou. Eu não esperava isto, mas correspondi.
Girls tudo bem? Florezinhas estou com uma ideia que tal uma semana de Maratonas? Igual a da
Caminhos traçados?Só que um dia de A mãe adotiva da minha filha, outro Opostos, e assim vai...
Mais e claro, vc demorou tanto pra postar que eu tiver que voltar no capítulo anterior rsrsrsrs' demora a postar tanto assim não.
ResponderExcluirConcerteza Maratona
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