(Lua narrando) Ainda não creio em tudo que aconteceu. Arthur me ofendeu, me desmoralizou na frente de todos. Mas a mais idiota da história fui eu, eu iria terminar com Thiago por causa desse imbecil. Ele só faz me magoar.
Micael: Oh meu Deus. – sentou-se ao meu lado. – Nunca vi o Thur desse jeito. Ele estava possuído. – alisou meus cabelos.
Lua: Você viu o jeito que ele falou comigo? – Mika assentiu. – Doeu demais. Eu o amo, mas ele me despreza. – Mika acariciou meus cabelos. – Por favor, não conta para a Sophia o que eu te contei sobre gostar dele.
Mika: Ok, eu não te disse que sei guardar segredos? – sorriu. Eu assenti. – Vou ter que ir, a minha aula começa daqui a pouco.
Lua: Pode ir. – forcei um sorriso. – Não quero que se atrase por minha culpa. – levantei. – Valeu pela força. Você foi um ótimo amigo. – sorri agradecida.
Micael: Se cuida. – deu um beijo em minha testa.
Lua: Eu vou ficar bem. – falei tentando convencer, mas aquela frase não saiu convicta.
Micael deu-me um forte abraço e retirou-se. Sentei-me outra vez e comecei a chorar, o que eu não queria. Minha sorte é que não havia mais ninguém ali perto. O bom mesmo é pôr para fora. E naquele momento, eu não estava nada bem.
Sophia: O que aconteceu Lua? – perguntou preocupada. Sophia estava carregada de livros, os colocou no chão e sentou-se ao meu lado. – Nem adianta dizer que não é nada. – ela me conhece direitinho.
Lua: Estou irritada com o Arthur. – enxuguei minhas lágrimas. – Quem o mandou nascer? Ele é um pesadelo na minha vida. – cruzei os braços, irritada.
Sophia: Mais uma das briguinhas de vocês. – riu. A encarei brava e Sophia deu um risinho. – O que aconteceu dessa vez? – revirou os olhos.
Lua: Ele me viu abraçada ao Mika e disse que eu estava pondo chifres no Thiago. – Sophia arregalou os olhos. – Me chamou das piores coisas possíveis.
Sophia: Arthur está louco. – esbravejou. – Certamente ele não sabe que Mika e você viraram, quase, melhores amigos de infância. – o bom era que Sophia não tinha ciúmes de mim com o seu namorado. – Mas o que ele tem haver com isso? – perguntou encabulada.
Lua: Não sei. – dei de ombros. – Faltam muitos minutos para tocar o sinal, eu vou dar uma saidinha rápida. – Sophia assentiu concordando e eu sai.
(Arthur narrando) Poxa, a culpa me matava por dentro. Parando para pensar e lembrando-me do olhar tristonho lançando, de Lua para mim, eu acabei me arrependendo das coisas que falei para ela. Mas o que posso dizer? Eu estava cego de ciúmes?
Arthur: Cadê a Lua? – perguntei a Sophia que estava lendo um livro, sentada no banco em frente ao portão de entrada da escola.
Sophia: O que quer com a minha amiga? – fechou seu livro para me encarar. – Machucá-la mais? – ergueu sua sobrancelha.
Arthur: Não. Por favor, me diga onde ela está. – implorei. Sophia deu de ombros e voltou sua atenção para o livro me ignorando totalmente.
Sai á procura de Lua. Fui a todos os cantos do colégio, até entrei nos banheiros femininos e nenhum sinal da loirinha.
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