quarta-feira, 2 de julho de 2014

66° Capítulo -Odeio Amar você

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(Lua narrando) Meu tornozelo doía, mas mesmo assim eu fui atrás de Arthur . Abri a porta do quarto onde ele estava e fiquei ali por um tempo. Arthur dormia feito um anjo, estava um pouco pálido, mas continuava lindo. Entrei em seu quarto e sem querer fechei a porta com força, o fazendo acordar.

Lua: Thur. – disse me aproximando dele. – Como você está? – perguntei carinhosa, mas com a voz preocupada. – Vicente me contou que você chegou desnutrido no hospital.

Arthur: Estou bem, de verdade. – sorriu fraco. – Só de ver que você está bem e aqui na minha frente, eu me sinto melhor do que nunca. – sorrimos fracos. – Estou tão feliz em saber que não te aconteceu nada.

Lua: Graças á você. – sentei na ponta da cama. – Vim te agradecer pelo que fez por mim. – eu o fitei. Arthur estava, agora, pensativo. – Se não fosse você, eu poderia nem estar aqui agora. – falei orgulhosa dele.

Arthur: O que importa é que tudo isso acabou. – concordei com ele e continuamos em silêncio. – Lembra do que aconteceu na noite passada? – perguntou, quebrando o silêncio.

Lua: Como poderia esquecer? – sorri desconcertada. – Foi a melhor noite da minha vida. Tirei a virgindade naquela noite. – falei sem graça.

Arthur: Como é? – perguntou em um berro. – Você era virgem? – perguntou com os olhos arregalados, surpreso.

Lua: Sim, eu pensei que você sabia. – expliquei. – Por que ficou tão surpreso? – indaguei.

Arthur: Sei lá, eu pensei que você não era mais virgem. – deu de ombros. – Você não parecia inexperiente. – ele falou não crendo. – Pensei que...

Lua: Você me fez mulher, Thur. – falei. – Você foi o primeiro.

Arthur: Estou surpreso, mas estou muito feliz em saber disso. – abriu um largo sorriso. - Como vai ficar as coisas entre agente? – perguntou esperançoso.

Lua: Nos declaramos um para o outro, mas acho que, por enquanto, não vai rolar nada. – Thur abaixou a cabeça. – Eu te amo, mas você tem que ganhar minha confiança, entende? – Arthur assentiu. – Eu te ouvi... Estou me referindo á três palavrinhas que você pode ou não ter falado sério.

Arthur: Quer que eu tenha falado sério? – perguntou-me. Ele havia entendido de qual assunto eu tratava. Dei de ombros, não querendo demonstrar importância.

Lua: É claro. – abaixei a cabeça. – As pessoas falam coisas irracionais durante o sexo. Latem e gritam por Deus e suas mães. – pausei. – Vou indo.

Arthur: Eu falei sério, Lua. Com todo meu coração. – pude ver que ele falava com sinceridade. – Eu te amo. – sorri abertamente. – Mas não quero lhe colocar pressão pra ficar comigo, ok?

Lua: Está bem. – pausei. – Quem está com você? Digo, quem está te acompanhando? – perguntei curiosa. Não vi ninguém no quarto de Arthur.

Arthur: Reverte está responsável por mim. – o olhei, incrédula. – Meu pai está viajando e disse que não estragaria viagens de negócio por minha culpa. – abaixou a cabeça. – Meu pai me acha um perdedor e isso nunca vai mudar.

Lua: Um perdedor é aquele que tem medo de perder e nem tenta. – pausei. – E você está tentando mudar, não é? – ele assentiu. – Então você é um vencedor só por estar tentando. – o abracei e ele correspondeu.

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