quinta-feira, 31 de julho de 2014

70° Capítulo - Odeio Amar você

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(Arthur narrando) Já imaginam como eu me senti, não é? Meu Deus, meu pai me pediu perdão por tudo que ele me fez, eu me senti tão bem naquela hora. Fiquei tão feliz, meu sorriso estava maior que minha cara.

Vitor: Vamos ter que recuperar o tempo perdido. – falou emocionado, assim como eu. – Afinal, foram 18 anos perdidos. – sorrimos. – Eu sei que você cresceu, mas sei lá... Poderíamos fazer um programa de pai e filho.

Arthur: Adorei a idéia. – sorri. – Só não queira me levar para um parquinho. – brinquei e meu pai riu. Sério, eu não acredito que isso está acontecendo. – Esperei tanto por esse dia.

Vitor: Que dia? – ergueu a sobrancelha.

Arthur: Em que o senhor seria meu pai de verdade. – falei sincero e direto. – Desculpe-me, mas antes o senhor parecia mais um banco do que um pai. – admiti.

Vitor: Eu sei. – suspirou cabisbaixo.

Arthur: Eu vou lá à casa da Lua. – levantei. – Hoje ela estava muito mal no colégio, quero ver como ela está. – espreguicei-me. – Lembra da Lua? A loirinha, baixinha. – gesticulei com as mãos.

Vitor: Meu Deus, eu ofendi tanto aquela menina. – lembramos do dia em que ele a chamou de “qualquer”. – Peça desculpas á ela, por mim. Melhor, a convide para o jantar que teremos hoje á noite aqui em casa.

Arthur: Vou convidar. – sorri. – Vou lá. – antes de sair, eu parei e o olhei. – Eu te amo pai. – o abracei fortemente. Parecia coisa de gay, mas eu não queria saber, só queria aproveitar meu PAI.

Depois da demonstração de carinho que fiz ao meu pai, eu fui para casa da Lua. Eu não me importava se ela estava com raiva ou se queria distância de mim. Eu só queria desabafar e dizer para ela o quanto eu estava feliz.

Lua: Thur? – disse, surpresa, após abrir a porta. – O que faz aqui? – uma mulher, que eu deduzi ser a mãe dela, chegou bem atrás. – Está tudo bem, mamãe. – ela assentiu e a mulher saiu. – Entre. – me abriu espaço e eu entrei na casa.

Arthur: Eu sei que você deve estar chateada comigo, mas eu estou tão feliz que eu quero dividir isso com você. – sorri bobo. – Meu pai reconheceu seus erros, me pediu perdão.

Lua: Jura? – sorriu. Eu assenti. – Fico tão feliz por você, Thur. – ela me abraçou. – Eu sei o quanto isso é importante pra você. – dizia, enquanto eu sentia o doce perfume dos seus cabelos. – Olha sua cara de bobo. – afastou-se de mim.

Arthur: Muito engraçadinha. – dei língua para ela. – Só falta uma coisa para eu ser completamente feliz. – suspirei. – Eu me acertar com você.

Lua: Por favor, Thur. Não force. – suspirou cansada. – Eu já te disse que preciso ter confiança em você antes de começarmos a ter algo.

Arthur: Não vou ficar insistindo em uma coisa que nem tão cedo irá acontecer. – falei triste. O que eu mais queria, era me acertar com Lua, mas ela não facilitava. – Meu pai pediu para eu te convidar para o jantar que acontecerá lá em casa, hoje á noite.

Lua: Seu pai me convidou? – ela perguntou surpresa. – Depois daquele dia, ele ainda me convidou? – ergueu a sobrancelha, desconfiada.

Arthur: Ele quer mostrar que se arrependeu. – falei. – Você vai? – perguntei esperançoso. Lua assentiu e eu a abracei, novamente.

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