(Lua narrando) No dia seguinte, acordei bem feliz. Também pudera, passei a noite inteira acompanhada de Arthur, nossos mimos não passaram de beijos carinhosos. Em 20 minutos eu já estava pronta para ir á escola. Desci as escadas, tomei meu café e sai, com pé direito de casa, sentindo que algo bom acontecerá hoje.
Sophia: Por que você sumiu ontem no jantar? – perguntou aproximando-se de mim, que acabava de sair do carro. – Eu te procurei e não te achei. – fez bico.
Lua: Foi por que... – e agora? Diria que eu estava com Arthur ou lhe daria uma desculpa qualquer? Optei pela segunda opção. – Minha mãe me ligou e eu tive que voltar para casa. – inventei. – Peguei um táxi e fui para casa.
Sophia: Mas nem se despediu de mim? – cruzou os braços emburrada. – Fala logo a verdade Lua. – ela falou irritada. – Eu estava na janela da minha casa, de madrugada, e vi quando você saiu da casa do Arthur.
Lua: Como? – perguntei intrigada. – Acho que me confundiu com alguma outra garota, Sophia. – sorri nervosa.
Sophia: Lua, eu não sou idiota, ok? – ela falou batendo os pés. – Eu vi você saindo, a garota tinha o mesmo cabelo, estava com o mesmo vestido, isso foi uma coincidência? Acho que não. – falou ela.
Lua: Está bem, fui eu quem saiu da casa do Arthur, mas não foi nada demais. – dei-me por vencida.
Sophia: E por que mentiu para mim, Lua? – perguntou séria. – Você não confiou em mim para me contar seus segredos. – ela parecia chateada. – Pensei que você fosse minha melhor amiga. Mas me traiu e com o meu irmão. – saiu emburrada.
Era só o que me faltava. Quando as coisas estavam dando certo para Arthur e eu, eu brigo com Sophia. Mas ela tem razão, se eu fosse, realmente, sua amiga, eu não lhe esconderia nada, lhe contaria tudo.
Entrei na sala e Sophia estava sentada na última cadeira, sentei em uma das primeiras, não queria brigar mais uma vez. O professor entrou na sala, e deu inicio a aula. Depois de três longas e entediantes aulas, o sinal toca, começando o intervalo.
Lua: Soph eu preciso conversar com você. – a parei na porta, segurando seu braço. – Eu não queria mentir, eu só não queria assumir que eu gostava dele. Errei? Muito. Você é minha melhor amiga, me apoiaria mesmo se eu estivesse errada, mas... – Sophia não esperou eu terminar, soltou se de mim e saiu andando.
Arthur: Atenção para um comunicado muito especial. – a voz de Arthur ecoou nos alto-falantes do colégio. Mas o que ele faria? Fui para a cantina, lá seria mais fácil de escutar. – Lua eu fui um bobo, um idiota de não perceber, antes, o quanto eu te amo. Mas o seu jeito me fez mudar, me fez amadurecer. – sorri, enquanto andava até o refeitório. – Eu demorei muito pra perceber isso, mas eu nunca quis te magoar. Eu te amo Lua. – entrei na cantina e a atenção foi voltada para mim. – Você merece alguém melhor que eu, que sou apenas um cara cheio de dúvidas e imaturo, mas eu sou o cara que mais te ama no mundo. Por favor, me dá uma chance. – entrou na cantina e veio para o meio dela, onde eu estava.
Lua: Thur, eu... – eu não conseguia falar mais nada. Olhei para Sophia, que estava sentada em uma das mesas do refeitório, sem expressão alguma no rosto. – Eu te amo.
O beijei. Entrelacei meus braços em seu pescoço, enquanto ele passava suas mãos por minha cintura. Sorri entre o beijo, estava muito feliz de ter me acertado com o Thur. Durante o beijo, ouvimos os aplausos dos alunos que via a cena, maravilhados.
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