(Arthur narrando) Passamos o dia todo juntinhos, até que eu levei Lua em casa. Voltei para minha casa, antes de entrar, fui à casa da vizinha, a Soph. Lua não parou um minuto de falar da discussão que as duas tiveram. Minha loirinha estava muito triste com isso e eu tenho certeza que Sophia também.
Arthur: Tia Branca. – cumprimentei a mãe de Sophia, assim que a mesma abriu a porta. – Está bem? – ela assentiu, simpaticamente. – Sophia está?
Branca: Sim, vou chamá-la. – sorriu-me e retirou-se. – Aqui está ela. – veio, praticamente, arrastando Sophia até a sala. – Vou preparar um lanchinho para vocês. – sentou Sophia, obrigada, no sofá. Em seguida, retirou-se.
Sophia: O que você quer? – falou fria. Anahí nunca me tratou daquela maneira. – Veio se justificar? Pedi desculpas? – sorriu debochada.
Arthur: Não vejo motivo para te dar explicações e nem tão pouco pedir desculpas. – ela desfez o sorriso. – Quem está errada é você. – apontei para ela, calmo.
Sophia: Eu? – riu irônica. – Meus melhores amigos me traíram, me apunhalaram pelas costas. – levantou-se do sofá. – Vocês esconderam de mim algo muito sério, pensei que confiassem em mim, mas eu me enganei.
Arthur: Não queríamos assumir. Você sabe que eu era o mulherengo e não sei mais o que... – pausei passando a mão no rosto. – Eu não queria assumir que, pela primeira vez, eu estava apaixonado por uma garota.
Sophia: Mas isso não importa... – interrompi-a.
Arthur: Claro, pra você só importa seu lado. – a acusei. – Você não está se importando com que Lua e eu estamos sentindo por você nos tratar dessa forma. – levantei do sofá, para encará-la melhor. – Ela está sofrendo por você está ignorando ela.
Sophia: Pensasse nisso antes de me enganar. – pôs a mão na cintura. – Eu quero uma amiga de verdade, que confie em mim e que eu possa confiar. Lua não é essa amiga. – disse seca.
Arthur: Acho que essa amiga não é você. – falei já perdendo a paciência.
Sophia: Ah, esqueci que você está defendendo sua namoradinha. – falou debochada. – Você deveria ficar no meu lado, Arthur . Crescemos juntos, você é meu irmão. – sussurrou.
Arthur: Não é questão de lado, Soph. – passei a mão no cabelo, tentando me acalmar. – Você está sendo egoísta, Sophia. Só está pensando no seu ego, na sua magoa, mas esta esquecendo que Lua também está mal.
Sophia: Eu tenho muito trabalho para fazer. – inventou, eu sabia que ela estava mentindo. – Será que você poderia ir embora? – pediu calmamente.
Arthur: Eu sei que não tem trabalho nenhum para você fazer. – acusei-lhe. – Pare de fugir do assunto, Sophia.
Sophia: Ok. – fechou os olhos e o abriu, rapidamente. – Então vou ser direta, eu não quero você aqui, poderia se retirar da minha casa? – apontou para a porta.
Arthur: Você não era assim, Sophia. – neguei com a cabeça.
Sophia: As pessoas mudam. – sorriu irônica, odiava aquela sua ironia. – Adeus. – sai e ela bateu forte a porta.
Será muito difícil fazer as pazes com Sophia, ela está inconformada, tudo por causa de uma besteira. Sophia que me perdoe, mas ela está sendo uma idiota, em nos tratar assim.
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