Jonas: Para minha sala, já. – ele falou sério. – Precisamos conversar mocinho.
Arthur: Não faz nem 20 minutos que cheguei ao colégio e já tive tempo de aprontar? – ele olhou para mim, me fuzilando. Tive vontade de rir.
Dirigimos para a sala de Jonas. Ao chegar lá, ele sentou em seu “trono” e me apontou uma cadeira á sua frente, por trás da mesa, me pedindo para sentar. Assim o fiz.
Jonas: Vou ser rápido e direto. – começou.
Arthur: O que você quer comigo Jonas? – perguntei e ele me fez cara feia. – Senhor diretor, majestade, excelência, digníssimo, não sei mais o que dizer. – sorri irônico e ele se irritou.
Jonas: Não vou aturar suas gracinhas senhor Aguiar. – falou batendo na mesa. – Esse ano serei mais rigoroso e você me obedecerá. Se continuar á aprontar, como fez durante todos esses anos, eu vou ter que lhe suspender ou até mesmo lhe expulsar.
Arthur: Sério? – perguntei irônico. Já disse que eu adoro provocar o Jonas? Dá-me uma vontade imensa de rir com esses discursos idiotas dele.
Jonas: Pare com suas ironias Arthur. – levantou irritado e começou a andar pela sala. – Tudo será diferente esse ano. – ele deveria se convencer disso, já que falava essa frase sem muita convicção.
Arthur: Entendi senhor. – disse querendo fazer pose de bom aluno com ele. – Posso me retirar? – ele assentiu ainda na pose de durão e eu me retirei.
Felipe não tem moral alguma nesse colégio, afinal de contas, tudo aqui é movido á dinheiro. Lembro que todas as vezes que fico em recuperação, eu lhe pago o dobro da minha matrícula e ele me passa rapidinho. Quem estuda no Elite Way, sendo rico, passa fácil, fácil.
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