(Arthur narrando) Ontem foi a melhor noite que tivemos, Lua foi perfeita, ou melhor, Lua é perfeita. Ontem, com ela, eu tive a melhor e mais prazerosa noite, sem falar no melhor e maior clímax da minha vida.
Lua: Bom dia. – sorriu para mim. – O que temos para o café da manhã? – rimos. – Só temos besteira para comer, não é?
Arthur: Infelizmente sim. – sorri cabisbaixo. – Precisamos sair daqui. – eu disse pensativo. Pensava em um jeito de nos tirar dali. – Lua, não sei se percebeu, mas você está nua.
Lua: O que? – ela arregalou os olhos e olhos para seu próprio corpo. – Meu Deus. – pegou minha blusa que estava do seu lado e se cobriu. – Desculpa. – sorriu de leve.
Arthur: Não precisa se cobrir. – sorri safado. – Já vi tudo mesmo, inclusive desfrutei de tudo isso. – sorri malicioso. Lua arregalou os olhos, visivelmente, corada.
Depois de esperar Lua se vestir, muito envergonhada, por estar se vestindo na minha frente, pegamos nossas mochilas e saímos outra vez, procurando a trilha. Ainda estava de manhã, o som dos pássaros ecoava naquele lugar, e o sol não estava muito forte.
Lua: Já passamos por aqui. – ela falou desesperada. – Eu lembro, já passamos por aqui, Arthur. – prendeu seu cabelo em um coque alto, limpando, em seguida, o suor que estava em seu rosto.
Arthur: Eu vou achar um jeito de encontrar todo mundo. – afirmei com a cabeça. – Não sei o que vou fazer. – falei baixinho.
Lua: Mas quem garante que o caminho é por aí? – ela apontou pra frente.
Arthur: Ninguém, mas temos que começar a procurar por algum lugar. – disse paciente. – Vamos? – ela assentiu e continuamos á andar. – Vamos Lua, temos que encontrar o pessoal, antes que anoiteça.
Lua: Não dá mais. – sentou em cima de uma pedra. – Estou com fome, com sede. Eles que nós encontre, eu não aguento mais viver nesse inferno. – chorosa. – Eu estou com ódio. – berrou, me fazendo sorri pelo jeito dela.
Arthur: Vamos subir aquele morrinho? – peguei minha mochila que estava no chão e a coloquei nas costas. – Vem, eu vou te ajudar.
Lua: Você sabe de quem é a culpa da gente está perdidos nesse lugar. – acusou-me. Será que as brigas começariam, outra vez? – É sua.
Arthur: Minha? – perguntei indignado. – Você já me culpou demais, não acha? – perguntei irônico, enquanto subíamos aquele morrinho. – Sem falar, que eu não te pedi para vir atrás de mim. – ela ficou calada. – Pequena, nos acertamos ontem e já estamos brigando? – sorri como se estivesse pedindo desculpas e lhe dei um selinho demorado.
Lua: Ai, ai. – gritou e me virei preocupado. – Eu torci o meu pé. – segurou o seu pé. – Está doendo muito, Thur. – falou chorosa.
Arthur: Vem atrás de mim. Quando eu chegar lá em cima, eu te dou a mão, você segura e eu te puxo, está bem? – ela assentiu e eu continuei subindo. – Vem Lua, segura minha mão. – falei já em cima do morro.
Lua: Não dá, Thur. Meu pé está doendo muito. – der repente, Lua escorregou e segurou-se em um galho. – Me ajuda Thur. Ajuda-me. – nem deu tempo de segurá-la, até por que ela estava um pouco longe de mim.
Arthur: Lua. – gritei ao vê-la caindo do morro abaixo. Lua estava ferida, seu corpo está jogado lá embaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário